Como sair das dívidas – Guia Definitivo (Parte #2)

Agora que você já leu a #Parte 1 do guia e está colocando em prática nossas dicas, vamos dar continuidade aos ensinamentos, para você sair DEFINITIVAMENTE das dívidas.

 

Neste artigo você aprenderá:

  1. Negociar suas dívidas.
  2. Que os juros anunciados não são os juros reais (Você paga ainda mais).

 

E não se esqueça que ao final desta sequência de artigos, você receberá de presente, o Guia Definitivo para sair das dívidas.

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Vamos às lições de hoje 🙂


1) Negocie suas dívidas:

Negociação

Você se lembra da dica para Trocar dívidas caras por dívidas mais baratas, não lembra?

É o primeiro passo, para que você pague MENOS JUROS em suas contas, e sobre mais dinheiro no seu bolso.

Mas, vamos imaginar que você, antes de conhecer o Penso no Futuro, já estava MUITO endividado e não conseguiu pagar tudo o que devia.

Está com o nome no SPC e/ou SERASA, não consegue mais crédito em lugar nenhum e só vê a dívida crescer.

Lhe parece familiar este cenário?

Não se envergonhe, ele é muito mais comum do que você imagina.

E com as taxas de juros que são cobradas em empréstimos e financiamentos, não precisa-se de muita dívida, nem muito tempo, para que o valor se transforme em uma bola de neve, que faz você achar que NUNCA MAIS vai conseguir sair desta situação.

A boa notícia é que, pra tudo nesta vida dá-se um jeito, principalmente para as dívidas.

Traçarei um cenário em que você tenha deixado de pagar:

  • R$1.000,00 do cartão de crédito e
  • R$1.000,00 no cheque especial

Em um ano você estará devendo:

  • R$4.570,36 no cheque especial (considerando taxa de 13,5% a.m. sem IOF)
  • R$8.064,24 no cartão de crédito (considerando taxa de 19% a.m. sem IOF)

Dívida total de R$12.634,60.

Desesperador não? E obviamente, se você não conseguiu pagar R$2.000,00 que eram a dívida inicial, R$12.643,60 ficaram impossíveis, certo?

Infelizmente as más notícias não param por aqui.

Estas taxas de juros são compostas, ou seja, juros sobre juros… E são diárias… Cada dia que passa, você deve mais.

Enforcado

 

Agora você deve estar se perguntando, se já pode pular da ponte…

Não caro leitor, nós vamos resolver seu problema.

Como?

Negociando suas dívidas.

A constituição diz o seguinte sobre juros:

“As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e Quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não poderão ser superiores a doze por cento ao ano; a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar.”
(Constituição da República Federativa do Brasil; Artigo 192, §3º.)

 

Se não podem ser superiores a 12% ao ano, deveriam ser menores que 1% ao mês (porque são juros compostos), mas você está pagando 13,5% no cheque especial e 19% no cartão. Um pouquinho acima não é? 😉

Este é um dos melhores argumentos para você iniciar uma negociação. Matar a mãe, deixar a esposa/marido com uma doença grave ou desempregados, não convencem seu credor. Embasamento legal sim.

Obviamente, para conseguir essa taxa de 12% ao ano (prevista na constituição), seria necessário entrar com um ação na justiça. O que demoraria anos e anos, além de ter custos de honorários e risco de não dar 100% certo.

Não é isso que você quer. Seu objetivo é encontrar uma saída para pagar essas dívidas. E rápido.

Portanto, use o artigo da constituição na negociação direta com seu credor. Deixe claro que você tem a intenção de pagar a dívida, mas que o valor inicial era de R$1.000,00.

Que você está disposto a pagar uma taxa de juros para parcelar este valor,  mas não a cobrada atualmente por eles.

Acreditem, os bancos e financeiras nunca estiveram tão fáceis de negociar.

A taxa média de inadimplência brasileira em 2014 foi de 25,6% (Fonte: Serasa Experian). Isso mesmo, mais de UM QUARTO das pessoas que devem, não pagam.

Percebe porque as financeiras estão mais flexíveis para negociar com você?

Proponha ao seu credor, por exemplo, que ele parcele sua dívida em 6 vezes de R$193,88.

Fazendo isso, você estaria pagando juros de 4,5% a.m., que não são baratos, mas concorda que é melhor pagar R$1.163,27 do que R$8.064,24?

E diga ao seu credor o percentual de juros que você está embutindo na parcela. Ele verá que você sabe do que está falando, isso torna a negociação mais fácil.

E se você não consegue pagar este valor, ou quer parcelar em menos vezes, ou em mais…

Baixe nossa planilha gratuita que calcula o valor das parcelas e das taxas de juros para você.

download-planilhas-financeiras

Clique Aqui para baixar a planilha.

Voltou a respirar? Viu que não é IMPOSSÍVEL quitar seus débitos?

Então podemos ir para o próximo tópico.

 


 

2) Os juros anunciados não são os juros reais (você paga ainda mais).

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Cuidado ao negociar suas dívidas, ou trocar as dívidas caras pelas “mais baratas”, como ensinamos na Primeira parte deste guia.

Por quê?

Porque os juros anunciados pelas financeiras, não são reais. Você paga ainda mais. E PRECISA saber disso, para não entrar em mais uma “cilada”.

Isso acontece porque as empresas de crédito, anunciam os Juros Nominais, e não o CET (Custo Efetivo Total). Saiba o que são estes termos em nosso Glossário Financeiro.

Sempre que for contratar um crédito, ou financiar algum bem, questione se a taxa de juros que estão lhe informando, é a taxa EFETIVA. E obviamente negocie, para diminuí-la o máximo que conseguir.

A planilha que você baixou no link acima, também calculará isso para você (O custo efetivo total – CET).

Verifique se, embutido no seu crédito, não há um seguro de vida, contra acidentes pessoais etc… Os bancos adoram fazer isso, apesar de ser contra a lei, por tratar-se de venda casada.

“A informação muda a natureza da competição, pois você não pode mais beneficiar-se da ignorância do consumidor.” (William Bill Gates)

Penso no Futuro informa você 😉

 


 

Recapitulando:

Dívidas

Neste artigo você aprendeu a:

  • Negociar suas dívidas com mais embasamento e argumentos convincentes.
  • Ficar mais atento ao contratar crédito, para baratear suas dívidas, sem ser “enganado” com uma taxa de juros irreal.

 

Coloque logo em prática o que você aprendeu, quanto antes fizer isso, mais rápido sairá do “sufoco”.

Espero que você tenha gostado da leitura. Não deixe de ler a última parte deste guia, para livrar-se definitivamente das dívidas.

E caso você tenha alguma dúvida sobre o que escrevi acima, ou queira dicas pessoais sobre sua situação financeira, estou a disposição para esclarecê-las. Utilize os comentários abaixo.

 

Abraço

ALINE PORTO

Sobre Aline Porto

Aline Porto Educadora financeira que passou de devedora a investidora e quer ensinar você a fazer o mesmo